quinta-feira, 10 de maio de 2012

Importante! Notícias do Plano Nacional de Educação




EDUCAÇÃO - PNE pode ir a Plenário caso investimento fique em 8% do PIB, avaliam deputados

A proposta do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10, do Executivo) pode ir a Plenário caso a comissão especial destinada a analisar o projeto aprove a meta de investimento total no setor de 8% do Produto Interno Bruto (PIB). A informação é de deputados da base do governo e da oposição, como Alice Portugal (PCdoB-BA) e Ivan Valente (Psol-SP). O financiamento público do setor é o ponto mais polêmico do PNE, que trata dos objetivos para o ensino do País nesta década.

Os 8% de investimento total, que correspondem a 7,5% de investimento direto na área, foram sugeridos pelo relator da proposta, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, 5% do PIB no setor. De acordo com a proposta inicial do governo, a meta de financiamento do PNE seria de 7% do PIB em dez anos. Entidades da sociedade civil, no entanto, pedem a aplicação de pelo menos 10% do montante em educação.

Em reunião na comissão especial ontem, Vanhoni voltou a defender os 7,5% de investimento direto: “Esse aumento garantiria melhorias importantes e significativas para diversos setores da educação brasileira, desde a creche até a pós-graduação”.

Tramitação - A proposta do PNE tramita de forma conclusiva, ou seja, em regra é votada apenas pela comissão e, se aprovada, segue diretamente para o Senado. Um recurso com 52 assinaturas de deputados, no entanto, pode levar o assunto para o Plenário. Se o recurso for aprovado pela maioria simples dos parlamentares, o projeto perde a sua tramitação simplificada e passa a ter de ser apreciada por todos os 513 deputados. Segundo Ivan Valente, já há um documento pronto com o número de assinaturas necessárias para o recurso.

Antes do recurso, porém, os deputados que defendem os 10% devem tentar aprovar essa meta na comissão especial. A votação do projeto no colegiado está marcada para começar no próximo dia 22 de maio. Valente adiantou que irá apresentar um voto em separado, com nova proposta de projeto de lei. Além disso, mais de uma centena de destaques já foi apresentada ao texto.

Convocação - Na reunião de ontem, a comissão do Plano Nacional de Educação também rejeitou um requerimento, de Ivan Valente, para votação de convocação do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os deputados já haviam participado de reunião com Mantega sobre o PNE no último dia 10 de abril. O encontro ocorreu no Ministério da Fazenda, a portas fechadas. Se a convocação fosse aprovada, o debate seria feito na Câmara e aberto ao público. Para o autor do requerimento, esse novo encontro seria “imprescindível para que houvesse efetiva participação popular e visibilidade à discussão sobre a educação e os recursos necessários para o setor”.

De acordo com o presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Newton Lima (PT-SP), entretanto, a convocação adiaria a votação do PNE. “Não só estamos atrasados nesta votação, como temos de ter em vista que haverá eleições municipais neste ano e que os novos gestores precisam saber quais a diretrizes que vamos aprovar “, afirmou.aqui”, sustentou. 


Fonte: Jornal da Câmara - por Carolina Pompeu



Brasília, quinta-feira, 10 de maio de 2012 - Ano 13 Nº 2778

II EBPC - Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo






quarta-feira, 25 de abril de 2012

Paulo Freire: patrono da educação brasileira



A notícia de que Paulo Freire é agora o patrono da educação brasileira é comemorada pelo SESCOOP. Paulo Freire é o educador brasileiro que pensou a educação como um processo coletivo e como meio para o desenvolvimento de comunidades e de pessoas nas comunidades.

Isso nos lembra alguma coisa? Sim! 

A Educação para o Cooperativismo também pensa suas ações a partir de processos coletivos e de desenvolvimento simultâneo de cada uma das pessoas envolvidas no seio de sua comunidade.

A NOTÍCIA
Paulo Freire é declarado patrono da educação brasileira

O educador Paulo Freire (1921-1997) é oficialmente o Patrono da Educação Brasileira. A homenagem, proposta originalmente pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (13) como a Lei 12.612/2012. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte Senado (CE) aprovou o projeto (PLC 50/2011) em março deste ano.

Paulo Freire nasceu no Recife em 1921, numa família de classe média, mas devido à crise econômica de 1929 e à morte do pai em 1934, viveu uma adolescência difícil. Apesar disso, conseguiu concluir os estudos e, em 1943, aos 22 anos, ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Ele se formou, mas não chegou a exercer a profissão, preferindo dar aulas de língua portuguesa numa escola de segundo grau.

Em 1947, Freire assumiu o cargo de diretor de educação do Serviço Social da Indústria (Sesi), no Recife, quando passou a se interessar pela alfabetização de adultos e  pela educação popular. Na década de 1950, foi professor universitário e concluiu o doutorado em Filosofia e História da Educação.

Nos anos 60 trabalhou com movimentos de educação popular e, no governo de João Goulart, coordenou o Plano Nacional de Alfabetização, com objetivo de tirar 5 milhões de pessoas do analfabetismo. Seu método, conhecido como “pedagogia da libertação”, tinha como proposta uma educação crítica a serviço da transformação social.

Em 1964, depois da ascensão dos militares ao poder, Paulo Freire foi preso e exilado. Morou na Bolívia, Chile, Estados Unidos e Suíça. No Chile, em 1968, escreveu sua obra mais conhecida, A pedagogia do oprimido. Ao longo da década de 70, desenvolveu atividades políticas e educacionais em diversos países da África, Ásia e Oceania. Ele só retornou ao Brasil em 1980 com a Anistia.

Filiado ao PT, atuou em programa de alfabetização de adultos do partido. Em 1989, com a eleição de Erundina para a Prefeitura de São Paulo, foi nomeado secretário de Educação, cargo em que permaneceu até 1991. Freire morreu em maio de 1997.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Educação e Formação Profissional para o Cooperativismo


Esse BLOG tem por objetivo - a partir do Ano Internacional das Cooperativas - divulgar experiências, debater idéias e aprofundar reflexões sobre educação e formação profissional no universo cooperativista nacional.
Esse espaço é uma iniciativa do SESCOOP Nacional e contará com a colaboração de todas as unidades estaduais, alimentadas pela experiência de mais de 6.000 cooperativas brasileiras.
Você vai encontrar aqui:
  • Notícias de experiências educacionais e de eventos de capacitação e formação promovidos em todo o território nacional pelo SESCOOP;
  • Idéias e soluções inovadoras em educação no sistema cooperativista e para o sistema cooperativista; e
  • Debates e discussões sobre conceitos, teorias, práticas, experimentações e solução de problemas sobre educação e formação profissional para o cooperativismo.
Sua participação é de extrema importância para que o intercâmbio de práticas e opiniões colabore, decisivamente, para a excelência da ação do SESCOOP no alcance de sua missão que é:


"Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento de cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares".



Contamos, portanto, com sua presença ativa e constante nesse espaço que é de todos os educadores dedicados ao cooperativismo e que constróem, no cotidiano, um mundo melhor!